Que esta minha paz e este meu amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsória dos cemitérios
Acho-me relativamente feliz
Porque nada de exterior me acontece...
Mas,
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto!
Mario Quintana
segunda-feira, 24 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Negação
A vida é uma negação.
Um conjunto de portas nunca abertas.
Você sai pela mesma porta todo dia,
Cruza com pessoas que nunca irá conhecer
Passa por casas que nunca irá adentrar
Cumprimenta o cara do posto de gasolina
mesmo que nunca mais irá vê-lo na vida
Escuta musicas de cantores que nunca presenciará um show
Fala com amigos que nunca conhecerá suas histórias
Passa por carros apressados indo à sabe deus aonde
Adentra as mesmas portas de sempre.
Conversa com as mesmas pessoas.
Assiste as mesmas novelas.
Os mesmos dramas diários.
As mesmas roupas.
O mesmo pensar.
A vida é uma fechação de portas.
Portas que nunca mais se abrirão.
Portas que desistimos de tentar abrir.
Pouco a Pouco.
Portas que fechamos mesmo estando abertas.
Quantas portas.
Negadas. Fechadas.
Quantos caminhos esquecidos.
E mesmo assim, insistimos
em fechar mais e mais portas.
Sair e entrar pelas mesmas.
A vida é um fechar de olhos.
A comodidade das portas ja abertas.
O medo das portas trancafiadas.
O sufoco do novo. O medo de tentar.
Um conjunto de portas nunca abertas.
Você sai pela mesma porta todo dia,
Cruza com pessoas que nunca irá conhecer
Passa por casas que nunca irá adentrar
Cumprimenta o cara do posto de gasolina
mesmo que nunca mais irá vê-lo na vida
Escuta musicas de cantores que nunca presenciará um show
Fala com amigos que nunca conhecerá suas histórias
Passa por carros apressados indo à sabe deus aonde
Adentra as mesmas portas de sempre.
Conversa com as mesmas pessoas.
Assiste as mesmas novelas.
Os mesmos dramas diários.
As mesmas roupas.
O mesmo pensar.
A vida é uma fechação de portas.
Portas que nunca mais se abrirão.
Portas que desistimos de tentar abrir.
Pouco a Pouco.
Portas que fechamos mesmo estando abertas.
Quantas portas.
Negadas. Fechadas.
Quantos caminhos esquecidos.
E mesmo assim, insistimos
em fechar mais e mais portas.
Sair e entrar pelas mesmas.
A vida é um fechar de olhos.
A comodidade das portas ja abertas.
O medo das portas trancafiadas.
O sufoco do novo. O medo de tentar.
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