domingo, 23 de setembro de 2012

Ambivalência

mascarada de indecisão.
Perdas e mais perdas,
caminhos sem saída, e voltas e voltas e voltas.
E amar. Amor desnecessário. Amor doente. Amor recluso.
Amor do plano astral.
Promessas. Promessas. Promessas.
Amores desencontros.
Fugas. Olhares. Perseguição.
A balança do amor que sempre pende pra um dos lados.
O amor que sufoca e nunca basta.
O querer mais e nao ter coragem de pedir.
O nao querer pedir pra não ter que jogar fora as sobras.
Eu quero tanto dar um passo pra frente.
Mas não quero encontrar mais um desfiladeiro na proxima esquina.
E não, eu não sei como mudar.
Eu não quero mudar.
Ta tão bom assim.
Desculpas, mentiras. Dias felizes, dias tristes.
Muito melhor do que o tédio do real.
Que o tédio das caricias e brigas e amor e odio.
Não, não acredito nisso de verdade.
Mas não posso fugir disso sozinho.
NÃO BASTA SÓ ACREDITAR.
É preciso ter motivos para tal.
Droga...

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