É natal. E você não está com a gente. O que mais me dói é o silencio. Ouvi sua voz hoje e me virei. Podia jurar que estava a me chamar para jantar, mas como muitas vezes não ouvi. Me dói o pesar, me dói o pensar. Me dói sentir o mundo desabando e a sua voz antes tão calma e sempre alegre. No lugar o silêncio. Parte de mim sempre soube que isso ia acontecer um dia. Não o torna menos doloroso. Queria poder esquecer, mas parte de mim quer lembrar pra sempre. E sempre estará lá. Porque não desaparece. Você continua em mim. No meu pensar. No meu amar. No meu ser. No meu existir. Me dói não te ter aqui. Me dói não ter te tido mais perto. Voltei para onde tu sempre me chamava e encontrei um vazio. Um vazio que você sentia, quando me mandava uma simples mensagem e eu não respondia. Hoje é a minha vez de perguntar "Como você está? Está tudo bem por ai? Me responda" e só receber o silêncio.
Gostaria de poder voltar. Te abraçar. Te beijar. Te dizer que você foi sem sombra de duvida a única mulher que já amei nessa vida. E dói. Continua a doer. Continua pesando. Por mais que os dias passem. Por mais que por minutos, horas, dias eu me distraia. Você volta e me abraça com sua saudade. E eu quero ela. Eu desejo ela. Eu quero que esse sentimento perdure, porque pra mim ele é você. A certeza de que você está perto. A certeza de que tu está bem.
Esse natal foi frio e vazio. Não posso negar. A falta aperta o coração. Queria mais uma ver te ouvir, te ver, sentir seu cheiro, te tocar e te dizer que eu te amo muito mais do que você imaginou. Mas dói. Continua doendo.
Não sei até quando. Acho que é a dor que terei que carregar. O natal não é mais o mesmo. Eu não sou mais o mesmo. A única coisa que não mudou é o quanto eu amo você.
Espero que hoje tu entenda. Tudo que eu passei e tudo que eu suportei. De amor nunca foi falta. Foi só medo e insegurança. Foi só fraqueza. Me desculpa por tudo.
Do amor mais sincero que qualquer um possa ter.
Te amo pra sempre mãe.
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