Não sei quando me tornei tão indiferente,
Estoico ou cinico.
Os dramas que a vida me traz, hoje parecem tão indiferentes.
Sem paciência pra lutar,
Sem paciência pra me importar.
Tornei-me apatico à quase tudo.
Nada me move, nada me instiga apreço.
Não sinto mais nada,
A felicidade me é morna,
A tristeza me é rotineira.
Não sinto desejo de voltar.
Não sei para onde ir.
Suficente? Longe disso,
Mas a alternativa também não me agrada.
Fujo de qualquer traço humano enquanto me escondo em mentiras.
Que cada vez mais parecem verdades.
Eu odiava isso. Nunca quis ser assim. Indiferente.
Mas quanto mais a vida passa, mais tudo parece insignificante.
Nossos dramas eternamente fadados a se repetir.
E com que finalidade?
Acreditava que havia algo à ser aprendido, mas só esperava que as velhas historias parassem de tentar nos machucar, tentar nos redimir.
Não, eu não achei nenhuma resposta ainda. Mas não quer dizer que tenha desistido.
Só não vou ficar parado enquanto há tanta coisa ainda para ser descoberta.
O mundo me freia. Tentam fazer eu me sentir culpado por querer mudar, querer avançar.
Querer experimentar coisas que nunca tive oportunidade antes.
Explorar cada canto obscuro do meu ser.
E que até onde eu sei, é ai que se começa a filosofia.
Quero me conhecer mais, e cada vez mais descubro algo novo sobre mim,
E por enquanto é a unica coisa que me move, que finalmente faz sentido.
Vou devagar, vou sem forçar nada.
Continuo indeciso, claro que sim.
Decisões nunca foram meu ponto forte.
Sempre tive medo das consequencias, do que cada escolha pode trazer.
Mas novamente o mundo tem me tornado indiferente a esses empecilhos.
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