quinta-feira, 11 de setembro de 2014
Silêncio (Parte 3)
O resumo do meu "eu", minhas crenças e virtudes. Dão-me o ar que necessito. Que me ajuda a sobreviver. Ainda não parecem perfeitos. E nem devem ser. Devem continuar sendo destruidos, reconstruidos, melhorados. Mas nunca estagnados. Nunca absolutos. Nunca atemporais. O movimento é a lei do mundo. Tudo é incerto. Tudo é sagrado. As mudanças são inevitaveis. E a vida é curta demais. "Carpe Diem" já diziam os antigos, mas sempre me pareceu tão errado essa frase. Ou talvez certa demais. Não sei dizer. Ainda me debato, ainda me perco em meus pensamentos, e ainda insisto em escrever, como que para ninguem, como que para todos. Continuarei procurando respostas, um pilar que suporte esse mundo, caótico. E mais do que respostas, espero uma solução. Algo que possa ser feito. É inutil ir sozinho sem trazer alguem consigo. Ou talvez seja arrogancia demais. Mas ainda há muito tempo pra isso. Espero que meu silêncio não aflija mais ninguem. Que minhas duvidas que tanto saboreio, que tanto me dão prazer. Não sejam mais vistas como algo rude ou o laço que me enforca. Porque afinal, "é preciso ser assim...". Tenho medo de absolutos. Tenho medo de generalizações. Cada alma é uma estrela, e cada estrela é unica. Mas todos iluminamos o mesmo céu.
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