sábado, 15 de novembro de 2014

Weltschmerz

Ando sem paciência. Irritado. Misantropo.
Não acho motivo ou explicação.
Sinto um desapego muito forte.
E ao mesmo tempo, uma perdição em meio a tanta dor.
Atacado por todos os lado.
A sociedade parece me sufocar.
O mundo parece fora dos eixos,
perdido em meio ao nada.
Caos, entropia...
Sinto intolerancia, mente fechada.
Desamor, Desprezo.
Enforco esses sentimentos como quem enforca a si mesmo.
Quero o mundo novo, a cura, a esperança de volta.
Mas só vejo mortes, morte de tudo que é digno e sagrado.
Por uma apatia.
E eu começo a ser infectado.
Só me resta morrer aos poucos.
No esquecimento desse mundo onde tudo passa
Tão rapido, tão efemero.
Inutilmente fadado a ser esquecido.
Como se nossas dores, nossas qualidades, nosso ser,
Sejam coisa pouca.
Mas se algo que é tão grande pra si, que quase nao cabe no peito,
Que quer explodir, fazer todos notarem.
Pode ser algo tao pequeno?
Me sinto infinitesimal.
Nao sei mais o que é importante.
Se há algo de importante.
Quero alguem que nao se contente com essa imparcialidade,
nem com esse isolamento de ser.
Alguem que esteja longe de ser eu.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Credo

Acredite nas pessoas. Não esqueça. Só o outro pode te mudar de verdade. Você, sozinho, estará sempre limitado. Abra portas. Não se feche. É necessário aceitar o mundo se voce quiser evoluir e entender. Seja o que for. Abrace o mundo. Conheça as profundezas de todas as cavernas, a sombra de todas as rochas, os raios de todos os sóis. Seja a luz e a sombra. Não esqueça.

Não esqueça disso.

As pessoas são o meio. Não o fim.

Absorva.

Tenha fé.