sexta-feira, 29 de abril de 2011

Gaiola

Não sei bem o que dizer, uma montanha-russa me invade. Sentimentos opostos, caminhos divergentes, uma incerteza pura de como proceder. As vezes minhas verdades caem por terra, as vezes elas me sufocam, as vezes não consigo mais acha-la. Será que essa verdade continua sendo verdade? Não sei mais ao certo. É duvidoso, mas ainda assim eu sinto que é verdade. Apesar de tudo. Mas... o oposto também é verdade. O oposto também pode ser verdade. Se de repente eu me levantar e andar na direção oposta, pode se tornar a minha verdade. Estranho não? Não sei bem o que fazer. Porque parece tão mais facil. Mas o que posso fazer. As vezes os erros que cometi ano passado me impedem de agir, e me deixaram fragil. Quase como se eu sofresse mais uma decepção, eu estou a ponto de desistir disso tudo.

"Oh the heart beats in its cage"

É, aprisionado, sufocado, querendo voar e simplesmente morrendo pouco a pouco por nao saber como escapar disso.

É

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Nova Geração

"Infelizmente, vivemos um tempo de intolerâncias postas à prova 24 horas por dia. Bullying, levar vantagem sobre o próximo, homofobia e racismo são esportes nacionais cultivados com muito gosto por legiões e legiões de preconceitos que chamam o seu defeito de atitude ("Eu tenho atitude, mano, e é isso que as pessoas não aceitam", ouvi outro dia um tipo desses defendendo a sua moral torpe). Quer dizer que atitude agora é esculhambar os demais e passar por cima da opinião alheia em prol de um gosto pessoal e, no mínimo, duvidoso? Então - queira Deus que não - estamos fadados a extinção."

Infelizmente é verdade. Dizem que esse geração é a pior até agora. Mas não acho que seja pelas bandas coloridas, crepúsculo e o caralho a 4, mas sim pela intolerância e preconceito que vem se espalhando rapidamente nos diversos gêneros. Isso não passa de opiniões diversas, gostos pessoais. Como se a minha verdade fosse uma verdade universal, egocentrica. "todos devem ser igual a mim". Meu Deus, não sei como surgiu esse tipo de visão do mundo, em que tudo que é novo não presta e que só se pode gostar do "melhor". Se alguem diz que algo é ruim, pronto, nem vou tentar comprovar, vou me recusar a ouvir e fazer um teatrinho pra mostrar pros meus amiguinhos que sou cool. Puta que pariu, são só gostos. O que leva uma pessoa a gostar de algo? Existem infinitas variáveis. Você não gosta só do que é bom. você não gosta só do que é politicamente correto. Não existe só um jeito certo de se viver Talvez essa seja mesmo a pior geração. geração felipe neto.



domingo, 17 de abril de 2011

Abstrato

De fato, abstrato. Olho pra dentro de mim e fica dificil achar uma palavra que expresse meus sentimentos nesse momento. Pensar fica dificil, expressar o que eu realmente quero. Porque parece que as respostas que eu fingia não ver de repente sumiram e só me restaram as perguntas, e eu sem saber o que fazer, me paraliso. entre se entregar, entre desistir e entre mudar. As coisas andam indiferentes. É algo novo pra mim, porque tudo acaba ficando indiferente, e eu vou ficando mais frio. Como se aquelas coisas que me fascinam por mero pensamento positivo, ou encantamento com o "sobrenatural do mundo" acaba cada vez mais rapido. De pouco em pouco o meu interesse se dispersa e eu me vejo mais sistemático. Não sei se isso é bom ou ruim, mas parece um pouco vazio aqui dentro. Não o mesmo vazio que tinha antes, não aquele cancer dominante. Estou feliz pra falar bem a verdade. Não diria que estou alienado, não. Eu estou filosoficamente mais completo. Meus pensamentos alcançam determinadas proporções que eu nem imaginava que eu conseguiria chegar. Não eu não sei o que acontece. Talvez eu tenha achado alguma resposta e nem esteja percebendo.
Mas algo mais importante. Tenho um caminho muito dividido na minha frente. Não sei direito o que fazer, ou se preciso fazer alguma coisa. De repente percebo minhas obsessões, meus erros e meus defeitos com mais frequencia, e consigo me policiar. De certo modo estou melhorando. E estou feliz. Parece até que minha ambição está saciada. Minha vida está levemente movimentada. Meus amigos andam cada vez mais interessantes. Mas porque isso parece tão... tão... abstrato. Tão incoerente. Talvez eu tenha me viciado na sensação de tristeza e de solidão e agora que realmente me acostumei e superei isso de vez, parece que eu sinto uma leve nostalgia com aquilo.
Eu sinto com mais frequencia que antes. Antes que eu mal sentia, que eu me paralisava por não saber o que sentir, hoje vem de pouco a pouco, me tornando mais humano, mais normal. O que não é ruim. Eu aprendi a sofrer. Me deixei levar pelas ondas. E agora que parei de me debater em meio ao alto mar, comecei a flutuar.
É talvez deva dizer tomara que seja bom enquanto durar.

terça-feira, 5 de abril de 2011

"But aren't memories strange? Just when you think that you've forgotten about
something, it comes floating back into your heart. I guess it's just lying there in wait.
Waiting for that right moment... Why, we might even remember this very moment someday!
In 10, 20 years... when we're all grown up and married, and have kids of our
own... Then one day... When that time comes, I wonder what kind of adults we'll
be? What kind of life will I be leading...? I wonder what to make of this
day...?"

sábado, 2 de abril de 2011

Progresso

Quando agente se ve colocado contra a parede, agente soh pode ficar mais forte. Mudar é. E mudanças acontecendo, agente vai aprendendo e crescendo. Ficando cada vez mais forte. Parece que tudo pode dar certo, só preciso me adaptar. Mesmo quando as coisas vao mudando novos rostos, novos amigos, novas profundidades. Isso é interessante. Até que ponto afinal? Sao novas perspectivas, novas experiencias, novas pessoas trazendo novas conclusões.
Me Pergunto se tudo isso eh capaz de ter um sentido, sendo que parece seguir uma ordem logica de acontecimentos. Mas não acho que seja importante saber isso por enquanto. Mais tarde talvez. Mais tarde.
Com o tempo agente vai aprendendo.
Com o tempo.