domingo, 27 de novembro de 2011

Quem se perde de mais acaba se encontrando. Não sei se estou perdido, ou se fiz da perdição meu mapa do mundo. Talvez precise fazer justo o oposto, parar e estagnar, me perder da minha bussola e esperar. Talvez as coisas realmente não estejam tão a vista. Sera que existe alguem me procurando? Já andei tanto. Já procurei tanto. Nesse jogo de esconde-esconde eterno que não posso ganhar. Por mais que eu tente sonhar, querer, imaginar, as areias escorrem pelos meus dedos, e o que me sobra é a angustiante tarefa de ter de lavar a mão. Ter que deixar a onda levar o pouco que sobrou. Vontade de me atirar não me falta. De pular, bem do alto pra ver se ao subir a superficie não encontro um mundo diferente. Mas tenho medo que essa água que parece ser tão profunda e enigmática acabe sendo rasa e frívola. Sera que vale a pena? Sera que não estou fadado a ter que repetir os mesmos erros e questionar as mesmas perguntas sem respostas para um todo sempre? E alguem da a minima? Alguem realmente se importa com o que me acontece? Sinto que estou carregando o mundo nas costas. E quem carrega o meu mundo? So queria um copo d'agua, uma sombra fresca pra descansar um pouco desse fardo. Dessa minha sina de nomade eterno. Terá alguma estrela no céu pra mim? Ou só posso sonhar com essas belezas distantes. Nunca alcança-las. Terá alguem em algum lugar olhando pra terra e se perguntando se é uma estrela? Parece uma comparação simples de como eu me sinto. Um só no universo. Em meio a planetas desabitados e estrelas distantes e perigosas.
Alguem algum dia vai pousar na terra? Terá eu achado o que procuro até lá?
Que façam-se as apostas...

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